quinta-feira, 17 de junho de 2010

Terás consciência de que estamos a morrer?

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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Cegonha-preta



Olá,

Tenho como nome científico Ciconia nigra, porém todos me conhecem por Cegonha –preta.


Como sou?

Tenho cerca de um metro e meio de comprimento e dois metros e cinco de envergadura. A minha plumagem é quase toda preta, com reflexos metálicos esverdeados, as minhas partes brancas resumem-se ao ventre e ao peito o meu bico e as patas são vermelho vivo. O meu voo é muito semelhante ao da cegonha branca, no entanto em comparação eu sou menos dependente das correntes ascendentes, ganhando altitude facilmente através de lentas batidas das minhas grande asas.

O meu habitat…

Evito os grandes espaços, prefiro as superficies florestais isoladas com riachos, charcos ou pequenas zonas pantanosas e as margens dos rios.
Sobrevivo principalmente nos troços internacionais dos nosso três maiores rios (Douro, Tejo e Guadiana), e só em locais extremamente inacessíveis, verdadeiras fortalezas naturais.

Alimento-me de:

A minha alimentação é constituída em grande parte por peixes capturados em águas rasas. Inclui igualmente insectos, anfíbios, tais como rãs e salamandras. Os menos representativos na minha dieta são os pequenos mamíferos, répteis tais como cobras e lagartos.
A técnica de caça que mais uso consiste em andar vagarosamente, bicando ocasionalmente e ao avistar um incauto peixe, zás já está.

Reproduzo-me…

Chega a Fevereiro e Março e dirigo-me para o ninho que ocupei no ano anterior, que geralmente construo em árvores. Pondo quatro a cinco ovos, que são incubados durante um mês. E as minhas crias estarão prontas a fazer a sua migração antes do Outono.

Porque estou em vias de extinção…

Sou uma das mais raras espécies de aves do nosso país, e uma das mais ameaçadas. Este facto deve-se sobretudo à destruição do meu habitat em praticamente toda a sua área de nidificação, tornando escassos os locais apropriados para a construção dos meus ninhos.
O avanço do homem e das suas actividades têm me empurado para os locais mais recônditos e isolados. O abandono das técnicas de agricultura tradicional, aliado à drenagem de muitas zonas húmidas, contribuiram fortemente para o declínio da minha espécie. Também o uso dos adubos, pésticidas e herbicidas contribuiram muito para o meu declínio
Tenho sofrido fortemente com a humanização do território.


Mero-legítimo


Olá…

Tenho como nome ciêntifico Epinephelus marginatus, porém todos me conhecem por Mero-legítimo.

Como sou...


Posso atingir cerca de 60kg, e viver 50 anos aproximadamente.Sou sem dúvida o símbolo da pesca submarina.
Também sou um peixe sedentário.

O meu habitat…

Habito principalmente na zona entre os primeiros 50 metros de profundidade e em águas cuja temperatura varia entre os 12 e os 24 graus centígrados.Mas também posso ser encontrado na costa Africana até profundidades que podem atingir os 200 metros, alguns da minha espécie chegam a atingir os 400 metros de profundidade.
Os juvenis vivem mais perto da superfície do que nós adultos.

Alimento-me de…

As minhas presas predilectas são as lulas os polvos os caranguejos e por vezes peixes, apanho-as normalmente junto á minha toca.
Sou extremamente eficaz nas minhas caçadas.


Reproduzo-me…

É entre Julho e Setembro que a maioria de nós se junta para a reprodução. No Mediterrâneo, onde a disponibilidade de recursos é maior,os primeiros nascem por altura de Agosto.Os meus ovos eclodem, em média, cerca de 40 horas depois da fecundação.

Porque estou em vias de extinção…

A pesca excessiva tornou-me um dos peixes mais raros em Portugal.
Também a poluição é um dos graves problemas que afecta a minha espécie, pondo-a em risco de existência. A pesca é, como já foi referido, o grande perigo que enssombra a minha existência. Tem efeitos directos na minha sobrevivência, ou indirectos, seja devido á pesca submarina, á pesca furtiva ou ás artes de pesca comerciais.

Águia-real



Olá,

Tenho como nome científico Aquila chrysaetos, porém todos me conhecem por Águia-Real.

Como sou?

Tenho cerca de 66 a 100 cm de comprimento, a envergadura das minhas asas vai de 150 a 250 cm. Peso de 2,5 a 7 kg e como todas as aves de rapina, as fêmeas são ligeiramente maiores do que os machos.

O meu habitat…

Posso ser encontrada desde a Europa Ocidental até à Ásia e ao Norte de África, podendo também ser encontrada em grande parte da América do NorteVivo preferencialmente nas terras altas e montanhosas, podendo ainda ser vista em algumas serras de Portugal, voando em círculos, em busca da minha presa.O melhor local para ainda me observarem, é o interior Norte do país. Ocasionalmente posso ser avistada no Alentejo ou mesmo no Algarve, mas será muito difícil ter esse vislumbre. Posso ser observada com mais facilidade no Parque Natural do Douro Internacional.

Alimento-me…

De ratos, coelhos e, pontualmente, répteis. O círculo descrito por mim serve para observar cuidadosamente cada palmo de terra. Se, eventualmente, algum dos animais que caço se encontrar por lá, ataco em voo picado, de forma decidida, deixando pouco espaço de manobra à minha presa.

Reproduzo-me…

Nós, as águias reais, fazemos os nossos ninhos nas encostas das serras, ou no topo de algumas árvores. Chegada a época da reprodução, pomos dois ovos, que chocamos durante 38 dias.Após a eclosão das crias, a alimentação das mesmas é partilhada pelo casal.


Porque estou em vias de extinção?

Principalmente pela caça que me foi, e continua a ser, movida por caçadores ilegais sem escrúpulos. Os postes de alta tensão e as torres metálicas que os transportam também têm sido motivo de muitas mortes. Por fim, também o envenenamento de muitas aves vem aumentar a desaparecimento acelerado da minha espécie.




Bufo real


Olá,

Tenho como nome cientifico Bubo bubo, porém todos me conhecem por Bufo Real. Como sou?
Sou muito semelhante ao mocho, pela presença de penachos (orelhas), no entanto sou uma ave de rapina nocturna de apreciáveis dimensões, podendo atingir 1,70 m de envergadura.
O meu habitat… Vivo em territórios que protejo e marco através das minhas poderosas e características vocalizações (um "HOO-o" audível a mais de 5 km), fazendo-me ouvir mais frequentemente durante o Inverno, altura em que inicio a minha época de reprodução.

Alimento-me…

Caço ao anoitecer, alimentando-me de ouriços-cacheiros, lebres, coelhos, roedores e aves, tendo no entanto um espectro alimentar muito vasto que inclui um grande número de mamíferos carnívoros (por exemplo raposas, gatos e cães) e aves de rapina diurnas e nocturnas.

Reproduzo-me…
Nidifico em cavidades nas rochas ou em troncos de árvores. Normalmente a postura é de 2 a 4 ovos brancos, sendo o período de incubação de 34 a 36 dias. Os pequenos bufos passados 20 dias já se movimentam nas rochas e passados 34 a 60 dias começam a voar.

Porque estou em vias de extinção?
Actualmente estou em vias de extinção devido principalmente à perseguição humana, ou seja, pela perseguição directa que me é movida por ser tida como uma espécie "destruidora da caça" ou pela rarefacção das nossas presas principais e de zonas desabitadas e inóspitas que necessito para sobreviver.


Lobo-Ibérico



Olá,

Tenho como nome cientifico Canis lupus signatus, porém todos me conhecem por Lobo-Ibérico.

Como sou?

Sou uma subespécie do Lobo –cinzento.
Um pouco mais pequeno e esguio que as outras subespécies do lobo cinzento, os machos medem entre 130 a 180 cm de comprimento, e 130 a 160 cm as fêmeas.
Os machos pesam geralmente entre 20 a 40kg e no caso das fêmeas entre 20 a 35kg.
A minha pelagem é de coloração acizentada e mesclada de negro, particularmente sobre o dorso.

O meu habitat…

Habito em bosques abertos, tundra, florestas densas e montanhas onde me refugio em tocas escavadas por mim ou reaproveitadas de outros animais.
A população Europeia original está agora muito reduzida. Na Península Ibérica, a área de distribuição da minha espécie restringe-se ao quadrante noroeste da península, estando classificado como Espécie Vulnerável em Espanha e como Espécie Em Perigo, em Portugal.

Alimento-me…

A minha alimentação é muito variada, dependendo da existência ou não de presas selvagens e de vários tipos de pastoreiro em cada região. As minhas principais presas são o javali, o corço e o veado, e as presas domésticas mais comuns são a ovelha, a cabra, a galinha, o cavalo e a vaca. Ocasionalmente também mato e como cães e aproveito cadáveres que encontro.

Reproduzo-me…

Geralemte acasalo para toda a vida e, usualmente, apenas o par alfa se reproduz. Atinjo a maturidade sexual por volta dos 2-3 anos de idade. Apenas reproduzo uma vez por ano – fim do Inverno ou inicio da Primavera (Janeiro a Março) - altura em que ocorre o acasalamento. Os nascimentos dão-se, em geral, durante o mês de Maio ou Junho. As ninhadas têm geralmente 3 a 8 lobitos nascendo com os olhos fechados e necessitando de cuidados parentais. Em finais de Outubro saem dos locais de criação e iniciam a sua aprendizagem de caça.

Porque estou em vias de extinção?

As causas do meu declínio são a perseguição directa e o extermínio das nossas presas selvagens. O declínio é actualmente agravado pela fragmentação e a destruição do meu habitat e pelo aumento do número de cães vadios.
A redução progressiva do número de ungulados silvestres (corço e veado) levou a que a minha espécie tivesse que recorrer aos animais domésticos como recurso alimentar. Deste modo, a perseguição directa por parte dos pastores que sofrem prejuízos avultados nos seus rebanhos, sofreu um incremento, apesar da lei que o proíbe. Nas últimas décadas assistiu-se à destruição do meu habitat preferencial, com a construção de grandes infra-estruturas viárias que levou à fragmentação e redução da minha área de distribuição. Actualmente, também a existência de um elevado número de cães vadios afecta a sobrevivência da minha espécie uma vez que competem connosco na procura de alimento.




terça-feira, 15 de junho de 2010

Víbora cornuda



Olá,

O meu nome científico é: Vípera latastei porém todos me conhecem por víbora cornuda.

Como sou?

Sou um animal difícil de encontrar, a não ser por mero acaso, pelo que, quando isso acontece, o registo visual é muito próximo, o que me torna a situação pouco agradável. Não pelo meu tamanho, que é de cerca de 80 cm, mas sobretudo por ser venenosa. A minha cabeça, como acontece com as restantes víboras, tem uma forma triangular característica. A minha cor é cinzento azulado, possuindo no dorso uma mancha mais escura, em zig-zag, ao longo de todo o meu corpo.

Sou uma espécie venenosa e se morder posso mesmo provocar a morte, dependendo do lugar onde morder e do veneno que injectar. Sou um animal lento, no entanto a minha investida é extremamente rápida e certeira.

Sou uma espécie essencialmente diurna, no entanto no Verão opto por uma vida essencialmente nocturna. O meu dia começa muito cedo, porque gosto de apanhar os primeiros raios solares juntos dos ribeiros, caminhos de pedras e outros lugares pouco cobertos. Nos dias mais frios de Inverno hiberno.

O meu habitat…

Posso ser encontrada em vários zonas de Portigal, habito de preferência nas serranias. Consto da área do Parque Natural de Montesinho, com lugar de destaque entre os répteis que aqui se podem encontrar.

Vivo em locais rochosos ou pedregosos, com solos arenosos e vegetação que me possa servir de refúgio. Posso ser encontrada em bosques pouco densos, carvalhais, pinhais e zonas de matagal.

Normalmente vivo no solo, deslocando-me por ondulações laterais do meu corpo, no entanto também trepo arbustos, principalmente no Verão, permanecendo aí imóvel durante bastante tempo.

Alimento-me…

A minha dieta é muito variada, na qual se incluem micromamíferos, répteis (lagarto-de-água, lagartixas e licranços), anfíbios (salamandra-de-pintas-amarelas, salamandra-lusitânica, rã-ibérica e tritões) e aves ( pequenos passeriformes).

Reproduzo-me…
A minha época de reprodução tem início na Primavera. Sou uma espécie ovovivípara, pelo que no final do Verão a fêmea da minha espécie pare de 5 a 8 crias. Quando nascem, estas crias medem entre 15 e 20 cm de comprimento total, no entanto apesar do seu tamanho são igualmente perigosas, pois possuem menos veneno que os adultos, mas está mais concentrado.

Motivos pelos quais estou em vias de extinção:

Um dos factores da minha morte é o atropelamento nas estradas o outro é o extermínio deliberado por parte do homem, devido ao medo que lhe provoco ou para efeitos de coleccionismo ou de comércio, uma vez que o homem acredita que se possuir a minha cabeça tem muito mais sorte. A redução do número de indivíduos da minha espécie deve-se sobretudo à acção humana e é consequência de uma perturbação cada vez mais acentuada do meu habitat, por incêndios florestais.

Importante mesmo é que a minha espécie faz parte da fauna portuguesa e a minha existência é muito importante no combate aos pequenos roedores.

Cachalote




Olá,

Tenho como nome científico Physeter macrocep, porém todos me conhecem por Cachalote.

Como sou ?

Sou o maior cetáceo com dentes, sou distinto e difícel de ser confundido com outras espécies. A minha principal característica é a cabeça
grande rectangular, que corresponde até 40% meu
comprimento total. A minha coloração é escura e uniforme, indo do cinza ao marrom. A pele é enrugada, principalmente na parte posterior do corpo.

Tamanho: Os meus filhotes nascem com 3,5 a 4 metros. As fêmeas adultas atingem 12 metros e nós, os machos 18 m.
Peso: O meu peso médio é de cerca de 45 toneladas, e o da fêmea 20 toneadas.

Gestação e criaA minha gestação é de aproximadamente onze meses. E nasce apenas uma cria, pesando cerca de 1 tonelada.

Alimento-me de:

Variedade de peixes, lulas e polvos.

O meu habitat é…

Desde os trópicos até às bordas dos packice em ambos os hemisférios, porém apenas os machos se aventuram a atingir as porções extremas do norte e sul de sua distribuição.

Porque está em vias de extinção?

Por causa dos meus caros produtos, como o espermacete e o âmbar-gris, eu tenho uma das mais antigas e contínuas histórias de exploração entre os cetáceos. As redes há deriva de alto mar, são outro problema para mim, que acidentalmente me emalho nestas redes.

Lontra




Olá,

Tenho como nome científico Lutra lutra, porém todos me conhecem por Lontra.

Como sou?

O meu corpo é todo revestido por uma pelagem espessa, brilhante e uniformemente castanha, mas o meu ventre é mais claro. Tenho o corpo alongado, e a minha cabeça é achatada, com olhos pequenos, e membros curtos, a minha cauda é longa, ligeiramente achatada e afilada na ponta, o que me ajuda na minha perfeita adaptação à vida aquática. As minhas patas são curtas e vigorosas, com 5 dedos que estão ligados por uma membrana interdigital que me permite mover agilmente na água. A minha cauda funciona como um leme quando me movimento na água. Como os meus olhos e as minhas narinas estão numa posição elevada consigo manter-me à superfície sem ser notada.

O meu habitat…

Recorro a zonas rochosas ou com vegetação em que exista água doce, para me abrigar. Muitas vezes também aproveito tocas abandonadas por outros animais, refugio-me em troncos velhos ou nas raízes de árvores grandes. Crio um sistema de galerias com várias entradas, umas que estão ao nível do solo e outras subaquáticas.

Alimento-me…

Essencialmente de peixe, mas também fazem parte da minha dieta: anfíbios, repteis, aves aquáticas, mamíferos, insectos e crustáceos.

Reproduzo-me…

Posso reproduzir-me durante todo o ano, mas acasalo sobretudo na Primavera e no final do Inverno. A gestação da minha espécie dura 9 semanas, e podem nascer 2 a 3 crias, que permanecem com a mãe cerca de um ano.

Porque estou em vias de extinção?

Entre os vários factores que colocam a minha espécie em perigo contam-se: a poluição e destruição dos ambientes aquáticos e ripícolas, o uso de pesticidas na agricultura que afecta a qualidade da água dos rios, os atropelamentos e a perseguição directa por parte do Homem devido à concorrência pelo peixe. Há a contar ainda com o facto de a minha pele ter um elevado valor no sector têxtil.

Lince-Ibérico




Olá,


Tenho como nome cientifico Lynx Pardinus, porém todos me conhecem por Lince-Ibérico.

Como sou?

O meu corpo é todo revestido por pêlo, e as minhas orelhas tenho um tufo de pêlos negros nas extremidades. As minhas partes superiores são cinzento arruivadas e com manchas escuras sobre as costas, flancos e patas. A minha barriga é branca amarelada e tenho a extremidade da minha cauda negra. Tenho pêlos faciais alongados que se tornam especialmente notáveis no Inverno e que são um importante órgão de tato.

O meu habitat…

Estou distribuído entre Portugal e Espanha, e habito maioritariamente bosques e matagais mediterrâneos para me abrigar.

Alimento-me…

Praticamente apenas de coelhos-bravos, apesar de por vezes fazerem parte da minha dieta roedores, aves e crias de cervídeos.

Reproduzo-me…

Entre Janeiro e Fevereiro, e as minhas crias que geralmente são entre uma a quatro, nascem em Março ou Abril, sendo o período de gestação de 65 a 72 dias. A fase de amamentação dura 3-4 semanas, mas as crias acompanham a mãe até estas voltarem a acasalar.

Porque estou em vias de extinção?

Devido há grande destruição e fragmentação do meu habitat, provocadas pela remoção indiscriminada da floresta e da construção de barragens e estradas. Outra grande razão é o facto de a minha principal fonte de alimentação, o coelho bravo, estar a morrer por causa das doenças e à caça excessiva, dificultando a minha sobrevivência. Além de todas estas razões, outro motivo pela minha extinção, é o meu abate ilegal em coutos de caça e em batidas a raposas e javalis e o atropelamento nas estradas.