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Olá,
Tenho como nome científico Ciconia nigra, porém todos me conhecem por Cegonha –preta.
Como sou?
Tenho como nome científico Ciconia nigra, porém todos me conhecem por Cegonha –preta.
Como sou?
Tenho cerca de um metro e meio de comprimento e dois metros e cinco de envergadura. A minha plumagem é quase toda preta, com reflexos metálicos esverdeados, as minhas partes brancas resumem-se ao ventre e ao peito o meu bico e as patas são vermelho vivo. O meu voo é muito semelhante ao da cegonha branca, no entanto em comparação eu sou menos dependente das correntes ascendentes, ganhando altitude facilmente através de lentas batidas das minhas grande asas.
O meu habitat…
Evito os grandes espaços, prefiro as superficies florestais isoladas com riachos, charcos ou pequenas zonas pantanosas e as margens dos rios.
Sobrevivo principalmente nos troços internacionais dos nosso três maiores rios (Douro, Tejo e Guadiana), e só em locais extremamente inacessíveis, verdadeiras fortalezas naturais.
Alimento-me de:
A minha alimentação é constituída em grande parte por peixes capturados em águas rasas. Inclui igualmente insectos, anfíbios, tais como rãs e salamandras. Os menos representativos na minha dieta são os pequenos mamíferos, répteis tais como cobras e lagartos.
A técnica de caça que mais uso consiste em andar vagarosamente, bicando ocasionalmente e ao avistar um incauto peixe, zás já está.
Reproduzo-me…
Chega a Fevereiro e Março e dirigo-me para o ninho que ocupei no ano anterior, que geralmente construo em árvores. Pondo quatro a cinco ovos, que são incubados durante um mês. E as minhas crias estarão prontas a fazer a sua migração antes do Outono.
Porque estou em vias de extinção…
Sou uma das mais raras espécies de aves do nosso país, e uma das mais ameaçadas. Este facto deve-se sobretudo à destruição do meu habitat em praticamente toda a sua área de nidificação, tornando escassos os locais apropriados para a construção dos meus ninhos.
O avanço do homem e das suas actividades têm me empurado para os locais mais recônditos e isolados. O abandono das técnicas de agricultura tradicional, aliado à drenagem de muitas zonas húmidas, contribuiram fortemente para o declínio da minha espécie. Também o uso dos adubos, pésticidas e herbicidas contribuiram muito para o meu declínio
Tenho sofrido fortemente com a humanização do território.
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